sexta-feira, 27 de abril de 2012
sexta-feira, 13 de abril de 2012
- sem título -
cerro as mãos e agarro o vazio,
volto-as abertas e olho o rodopio
de nada que as abandona.
escuto-me em vão,
nem o vento.
sopra apenas um ar parado,
no lugar que me esgota o peito.
em vão,
nem o vento.
acordo de um delírio
e percebo que afinal nunca dormi, estive sempre acordado.
em vão,
nem
o
vento.
volto-as abertas e olho o rodopio
de nada que as abandona.
escuto-me em vão,
nem o vento.
sopra apenas um ar parado,
no lugar que me esgota o peito.
em vão,
nem o vento.
acordo de um delírio
e percebo que afinal nunca dormi, estive sempre acordado.
em vão,
nem
o
vento.
segunda-feira, 2 de abril de 2012
não me digam "abre os olhos"
ninguém traz os olhos fechados,
mas é complexa a paisagem,
e ofusca tanto a luz do sol,
como nos tolda a escuridão.
niguém traz fechados os olhos,
mas no breu vislumbrar é capacidade
dos morcegos e lobos.
ofusca tanto a luz do sol, quanto nos tolda a escuridão.
mas é complexa a paisagem,
e ofusca tanto a luz do sol,
como nos tolda a escuridão.
niguém traz fechados os olhos,
mas no breu vislumbrar é capacidade
dos morcegos e lobos.
ofusca tanto a luz do sol, quanto nos tolda a escuridão.
Subscrever:
Mensagens (Atom)