quinta-feira, 21 de março de 2013

- sem título -

o sopro que nos enche de novas moléculas
o sangue,

aquele orvalho que se eleva ao céu
no final das madrugadas,

poema.

e é os dias. todos. e as noites. todas.
assim possam os homens. todos. ter poesia.

2 comentários:

Maria disse...

Agarrá-la com as mãos e soltá-la sempre que for preciso. A poesia.

M. disse...

assim hajam poetas, dotados desta capacidade de traduzir em palavras
o que o Universo sussurra... poesia