quarta-feira, 23 de abril de 2014

substrato e substância

trago uma mensagem do fim das lágrimas
e um fôlego de um céu aberto carregado de mãos ao alto
de onde a chuva é fresca e alimenta uma terra que sempre
mas sempre
viveu morrendo de sede,
venho da terra das labaredas da conquista
e sou livre do tempo porque a madrugada não tem cárceres.

na praia com os pés descalços na areia molhada
subo às nuvens pela sombra que projectam no mar.

o meu substrato é a realidade.
a anti-realidade a minha substância.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

pangeia

quando damos as mãos
levanta voo a ave marinha sobre um deserto
e somos contidos por um só planeta
em vários continentes
os sorrisos abrem as asas
e adentro entram por todas as casas.