todos os dias são nevoeiro
e ao fundo um navio
sobre águas escondidas
sob o espesso branco.
na lonjura dilui-se no horizonte
a esparsa luz.
albatroz a maior envergadura das aves marítimas
e do reino animal maior agoiro.
todo o mar é nosso.
não. todos somos do mar.
foi sob o céu negro que a história ardeu
sobre as águas tranquilas da baía.
2 comentários:
... somos todos do mar...
"Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
É a hora!"
:) Beijinho, Miguel! Rita Inzaghi (deixei o Facebook por uns tempos)
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